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sábado, 30 de dezembro de 2017
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
VENDA DO LIVRO: GESTÃO DE PROJETOS E LEAN CONSTRUCTION
O livro Gestão de Projetos e Lean Construction: Uma Abordagem Prática e Integrada já encontra-se disponível para aquisição através do site da editora Appris e de outras livrarias
Confira e adquira seu exemplar pelos links abaixo:
Editora Appris
Livraria Saraiva
Livraria Folha
Livraria da Travessa
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#gestaodeprojetoselean
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
CURSO GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REVISTA VIVER IFRS 5ed
Neste mês, saiu a quinta edição da Revista Viver IFRS e um de seus relatos de experiencia trata do curso de Gerenciamento de Projetos em Multisseguimentos ministrado em 2016 pelos professores e sócios da Fives , Antônio Valente e Victor Aires.
Clique no link abaixo e confira!
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
GESTÃO DE PROJETOS E LEAN CONSTRUCTION - Uma abordagem prática e integrada
Lançamento em dezembro de 2017.
O livro na mídia:
Em breve, mais informações!
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
SWOT – UM RAIO X DO NEGÓCIO
Para
sobrevivência das empresas no mercado atual, a visão estritamente focada nos custos
e na qualidade já não é suficiente, nem tampouco conhecer sua concorrência
garante o sucesso ou a permanência no mercado. Tão importantes quanto tais
fatores, está o nosso autoconhecimento como profissional e empresa. Diante disso,
necessitamos compreender onde nossa empresa acerta, onde erra e quais as
oportunidades e os perigos que o mercado nos apresenta e de que forma iremos
reagir a isso. Em um projeto não é diferente, podemos ter planejamentos de
escopo, tempo, custos, qualidade, entre outros muito bem elaborados e
definidos, porém sem uma análise crítica do projeto relativa a seus prós e
contras, seus riscos e oportunidades ficaram em uma situação delicada de
incertezas ou desconhecimento que podem afetar os resultados parciais ou finais
do projeto.
Para
auxiliarmos a estruturar estas informações, permitindo que tenhamos uma visão
mais objetiva do que devemos enfrentar sob um olhar de negócio ou ao
realizarmos um projeto, podemos contar a Análise SWOT.
Esta
ferramenta cujo principal objetivo é avaliar situações internas ou externas ao
projeto, ambiente ou empresa de forma a possibilitar uma fotografia dos mesmos analisando
a estratégias que possibilitem intensificar pontos positivos e mitigar ou
eliminar os negativos.
SWOT
é uma sigla de palavras inglês que significam Strengths (pontos fortes),
Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças) ao
projeto, negócio ou empresa. De forma simples, o uso da matriz ou análise SWOT
se dá através da identificação, da enumeração destas forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças preenchendo-se a matriz, para tanto algumas perguntas
devem ser respondidas:
·
S –
PONTOS FORTES: Quais são os pontos fortes de meu projeto ou
negócio?
·
W –
FRAQUEZAS: Quais são os pontos fracos de meu projeto ou negócio?
· O –
OPORTUNIDADES: Quais são as oportunidades existentes para
meu projeto ou negócio?
·
T –
AMEAÇAS: Quais as ameaças para meu projeto ou negócio?
À
primeira vista responder tais questionamentos preenchendo a matriz SWOT é algo
aparentemente simples, entretanto costuma-se cometer alguns erros durante estes
questionamentos, tais como:
·
Identificar oportunidades em demasia que acabam
por nos estar ao encontro da estratégia ou política da empresa;
·
Não conseguir identificar com clareza as
ameaças oriundas da concorrência, fator este muito influenciado pelo excesso de
otimismo;
Mas supondo que preenchi a matriz corretamente,
e agora? O que faço?
Embora
muito importante, a elaboração da matriz é somente um passo inicial na
estratégia do negócio, ela nos dá uma fotografia atual da empresa, entretanto
sozinha não faz milagres e não garante o sucesso. De posse desta matriz o gestor
deve juntamente com sua equipe fazer uma análise estratégica de todos os
pontos, buscando, em alinhamento com cultura da empresa, soluções ou ações que
intensifiquem os pontos positivos e minimizem ou eliminem pontos negativos. Paralelo
a isso, deve-se buscar estratégias para combater as ameaças e desenvolver e
implantar oportunidades identificadas. Se tais ações forem tomadas, e novas
análises SWOT forem feitas periodicamente, a probabilidade de êxito para
empresa será maior, gerando ganhos a mesma bem como a os demais envolvidos no
projeto.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
A LINGUAGEM CORPORAL VERSUS A GESTÃO DE PROJETOS
Aqueles que, e me incluo nesse grupo, costumam assistir
séries, seja pela TV aberta, à cabo ou pelos serviços de streaming, talvez já
devam ter se deparado com a já extinta série Lie To Me (no Brasil também
conhecida por: Engana-me se puder) cujo personagem principal ajuda a FBI a
desvendar crimes através da leitura da linguagem corporal e de micro expressões
faciais sem, por muitas vezes, necessitar que o suspeito fale qualquer palavra.
À primeira vista tal feito parece impossível, entretanto se removermos da
equação o “Efeito Hollywoodiano do Exagero”, ler expressões faciais, linguagem
corporal é uma arte, uma ciência.
Se olharmos nossa vida, tanto pessoal quanto profissional,
conhecer tais habilidades de “leitura” podem nos ajudar em inúmeras situações,
como por exemplo em uma reunião de trabalho onde a postura do nosso chefe ou
cliente pode indicar posições favoráveis ou não ao que se está sendo exposto,
nos possibilitando de tomar decisões sobre qual rumo seguir.
A leitura da linguagem corporal é algo extremamente
complexo, entretanto nós, meros leigos no assunto podemos aprender pequenos
truques que nos ajudariam muito na gestão de nossos projetos. Braços cruzados,
por exemplo, pode ser indicativo de resistência a uma ideia proposta, enquanto
que uma posição de relaxamento em uma cadeira (jogado para trás) pode indicar
uma maior receptividade por parte do cliente. É correto também afirmar que
somente a leitura corporal isoladamente pode estar sujeita a falhas de
interpretação, logo devemos olhar o contexto geral: onde estamos, qual assunto
está sendo discutido, qual a posição anterior do nosso cliente, entre outros.
Logo, cabe ao observador, analisar tais contextos e aliado a leitura corporal
traçar sua estratégia de ação.
Enfim, podemos não estar em uma série ficcional, ou ter nos
dedicado anos a fio para estudar a linguagem corporal e expressões faciais,
entretanto com um pouco de estudo da tal linguagem[1],
associado à nossa experiência de vida e técnica e, principalmente com a
apresentação, para nossos líderes ou clientes, de um projeto elaborado dentro
das boas práticas de gerenciamento teremos maiores probabilidades de apoiar e
desenvolver a equipe, conhecer melhor as partes interessadas e gerar como
resultado um projeto mais assertivo e eficiente.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
O TRIÂNGULO DE TALENTOS DO PMI
Sendo assim, esta nova edição, inclui e reforça o seu já conhecido Triângulo de Talentos (PMI Talent Triangle). De forma geral, o Triângulo de Talentos do PMI busca representar o conjunto de habilidade críticas as quais as empresas têm procurado em seus gestores de projetos. Tais habilidades são:
·
Gerenciamento técnico de projetos
(Técnica de Gestão de Projetos): são conhecimentos, habilidades e comportamentos
relativos a domínios específicos da profissão de gerente de projetos, as quais
estão em evolução contínua. Exemplos: técnicas de compilação de requisitos, controle
de projetos e programação, gestão de riscos e escopo, ferramentas e técnicas
ágeis, etc.
·
Liderança: habilidade essencial para
atividades de coordenação de projetos e inspiração das pessoas buscando que a
organização como um todo alcance as metas de negócios. Como exemplos podemos
citar a negociação e gestão de conflitos, motivação, resolução de problemas,
inteligência emocional, desenvolvimento de equipes, etc.
·
Gestão Estratégica de Negócios: conexão entre o projeto e o
negócio da organização, de forma a materializar o planejamento estratégico da
empresa, melhorando o desempenho e entrega de resultados. Exemplos:
Planejamento e alinhamento estratégico, gestão de contratos, funções operacionais,
etc
Ao
observamos, assim como o Triângulo das Restrições, no Triângulo de Talentos há
uma interdependência entre seus 3 lados, de forma que mudanças ocorridas em um
dos lados, acaba por influenciar o desempenho e o resultado dos demais lados.
Logo, o desenvolvimento, a qualificação profissional concomitante das três
faces do triângulo é uma forma inteligente e eficiente de tornar o
profissional, o gerente de projetos mais atrativo ao mercado o que conduz ao
sucesso profissional e contribuiu para o seu crescimento o que por sua vez para
o sucesso do projeto como um todo gerando ganhos a todos os envolvidos.
Tecnologias
estarão disponíveis para todos os seguimentos de empresa, porém o que tornará
as empresas diferenciadas será a capacidade de preparar e terem em suas
estruturas organizacionais profissionais diferenciados e com habilidades tanto
na área técnica, como principalmente na área pessoal e neste ponto o triângulo de
talentos reforça estes conceitos.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
ANÁLISE DE PARETO
Em nossos projetos ou processos, iremos nos deparar com problemas,
defeitos, entre outras, onde em comum, tais dados terão uma quantidade grande e
variável de informações. Nessa hora nosso instinto é de tentar olhar ponto a
ponto e ir resolvendo tudo de forma mais rápido possível, porém em muitos casos
a aplicação de uma técnica pode nos ajudar a focar melhor naquilo que
representa grande parte dos problemas com uma análise na menor quantidade de
informações. Neste momento um forte aliando para nos ajudar com estas
informações e sintetização das mesmas é o diagrama de Pareto.
Assim
como em qualidade e custos, a Análise de Pareto pode ser aplicada em outros
ramos, tais como marketing, vendas, entre outros.
A
relação 80/20 possibilita que a empresa ataque 20% de seus problemas, amostra
de público, custos envolvidos, etc. e com isso consiga atingir 80% de suas metas,
em palavras simples, pensando em termos de custos por exemplo, se determinada
empresa monitorar com mais atenção 20% de seus produtos mais utilizados, irá
automaticamente estar atacando uma gama de 80% de seus custos podendo dessa
forma tomar ações para redução dos custos destes produtos. Já em termos de
problemas que qualidade, se a mesma empresa atacar 20% dos principais fatores
ou causas raiz de problemas de qualidade, estará repercutindo em 80% dos
problemas relativos a esta qualidade.
Passos para criação de um Diagrama de Pareto:
1° - Verifique e
entenda primeiramente os dados que você deseja analisar, antes da criação do
Diagrama de Pareto
2° - Coleta de
dados;
3° - Analise e
organize os dados coletados;
4° - Compile os
resultados obtidos e suas % ou informações numéricas, para criação do diagrama;
5° - Crie o
Diagrama, lembrando que as barras verticais do gráfico vão das maiores para as
menores e da esquerda para direita;
6° - Criar um
segundo gráfico sobre as barras para indicar a % acumulada dos problemas;
6° - Compilado os
resultados e criado o Diagrama, analise o mesmo, para tomada de ações.
Logo,
podemos observar que o uso da análise de Pareto é muito interessante, para as
organizações, principalmente para tomada de decisões e
priorizações de ações, podendo trazer resultados positivos a curto e médio prazo, principalmente no que tange a um
controle mais assertivo do escopo e por sua vez dos custos.
Antônio Carlos da Costa Valente
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Andon: As luzes e sons da gestão
Independente da área em que atuamos,
seja comércio, indústria ou serviços, estamos em constante luta com fatores
como tempo, custo e qualidade, entre outros. Partindo desta situação inicial,
presente nas empresas, temos que buscar métodos ou artifícios que contribuam
para melhoria da qualidade, continuidade nos processos o que consequentemente
acarretará na redução de custos e agilidade de entregas.
Se analisarmos fatores relacionados
a tempo, custo e qualidade, podemos observar que estes estão intimamente
ligados, ou seja, se produzirmos com maior qualidade automaticamente
retrabalhos serão minimizados ou evitados e por sua vez, evitando-se estes
retrabalhos ou desperdícios, os tempos de entrega passam a ser menores e os custos
envolvidos com correções, insumos perdidos, equipes adicionais naturalmente
diminuiu. Dessa forma, a adoção de meios que, promovam uma maior interação
entre estes três fatores, possibilitará o trabalho em favor da otimização de
atividades e por sua vez acarretará em retornos positivos a nossa empresa.
Assim, um dos meios que podem nos
ajudar para o controle de produção e contribuição para os fatores mencionados é
o Andon. Oriunda do Sistema Toyota de Produção, esta técnica visa alertar por
meio de sinais sonoros e/ou luminosos eventuais problemas de produção,
principalmente no que tange a qualidade dos produtos ou serviços, afetando por
sua vez o sistema como um todo.
A palavra Andon é de origem
japonesa, cujo significado é lanterna ou lampião e sua aplicação prática, por
exemplo em uma indústria, consiste no uso de sinais luminosos e/ou sonoros
instalados em determinados pontos da linha de produção. Tais pontos são
acionados (operados) pelos próprios operadores da linha quando algum problema
ou defeito inerente do processo é identificado. Esta ação de sinalização
automaticamente e visualmente informa aos operadores da linha bem como aos
líderes de que existe um problema e que o mesmo deve ser sanado o mais rápido
possível para não afetar a produção, seja pela parada da mesma ou pela
repetição e transferência do problema/erro para a etapa subsequente da linha,
gerando ao final um produto de baixa qualidade que por sua vez, deverá ser
retrabalhado, elevando-se os custos.
Outro aspecto importante na utilização
do Andon, é que ao detectar o problema, geralmente a linha de produção, que
possua correlação com o setor do problema, é paralisada, o que por sua vez
evita gargalos e faz com que todos os envolvidos, não só no ponto ou estação de
trabalho que foi detectado o erro, mas em toda a linha de produção, se
comprometam para a resolução do problema a fim de aumentar a eficiência do
processo e por sua vez promovam o fluxo continuo.
Benefícios do Andon
- Redução de perdas devidos a defeitos, principalmente os defeitos
reincidentes, quando se identifica o problema, o processo para resolução do
mesmo evitando sequência de produção com erros;
- Redução de perdas devido a espera;
- Problemas identificados rapidamente, agilizando a produção;
- Aumento da autoestima dos trabalhadores devido ao
empoderamento dos mesmos: o trabalhador controla a produção podendo paralisá-la
em caso de problemas.
- Atividades mais focadas para resolução de problemas;
- Desenvolvimento de busca pela melhoria contínua e espírito
de equipe;
- Melhoria do planejamento: Auxilia no fornecimento de
indicadores de problemas bem como determinando tempos de ciclo, tornando o
planejamento mais assertivo.
Barreiras ao Andon
- Cultura da empresa: Dificuldade de mudança dentro da
empresa, que muitas vezes encara o “parar a produção” como “perder dinheiro”.
- Resistência a mudanças por parte dos operários: Receio dos
operadores em identificar falhas em seu setor ou de seus colegas.
- Dificuldades de ordem técnica: Necessidade de instalações
específicas para funcionamento do Andon.
Andon na prática
- Definição conceitual de
problema: Deve-se alinhar com a
equipe o que a empresa considera como problema (falta de material, segurança do
trabalho, critérios de qualidade, etc.), ou seja, situar todos na produção e
supervisão dentro da mesma página de forma que somente as categorias de
problemas previamente determinadas entrem em eventuais acionamentos do Andon.
- Forma de sinalização do
problema: Definição do sistema
que será adotado (luzes, sons, parada total ou setorial de produção), ou seja,
de que forma o Andon irá operar.
- Identificação os
responsáveis pela sinalização e resolução do problema: Definir quem serão os responsáveis tanto pelo acionamento
quanto pelo apoio técnico e resolução dos problemas identificados.
- Armazenamento de
informações: Determinação de como as
informações (problemas, soluções e indicadores) serão documentados, arquivados,
utilizados no futuro (lições aprendidas).
Indicadores de qualidade: Como utilizar as
informações geradas pelo Andon?
Devemos salientar que, somente possuir um sistema Andon implantado
e funcionando em nossas empresas, onde a produção será paralisada e os
problemas identificados serão solucionados não é suficiente se os problemas
persistirem e a produção parar a todo momento. Caso isto aconteça não estamos
promovendo a melhoria contínua dos processos, mas promovendo ações corretivas
temporárias. O caminho mais correto é buscar aplicação e utilização do Andon
não somente com a simples função de sinalizar, mas sobretudo com a função de
fornecer informações que proporcionaram a melhoria dos processos. Mas como
posso fazer isso? De maneira simplificada, à medida que identificamos um
problema na produção, paralisando a mesma a acionando/solicitando ajuda,
estamos automaticamente gerando informações extremamente relevantes para
criação de indicadores de qualidade e produtividade que servirão de base para
controles atuais e planejamentos futuros.
Tomemos como exemplo, algumas informações que podemos
controlar a partir de um Andon.
- Número de paradas de
produção: Quantidade de vezes que o
Andon é acionado e a produção é paralisada, indicando ao longo do tempo se a
eficiência produtiva tem melhorado, ou seja, o número de paradas tem reduzido.
- Tempo médio para
resolução de problemas: Indicador que
determina a média de tempo que se leva para resolução dos problemas,
determinando a longo prazo se a equipe de manutenção ou resolução de problemas
está mais ágil, mais eficiente.
- Motivos das paradas
(problemas identificados): Gráficos ou quadros
indicativos que determinam os tipos e quantidades de problemas encontrados na
produção. Tais indicadores possibilitam a identificação de problemas
recorrentes ou até mesmo de problemas versus o tempo de parada, norteando a
empresa para ações corretivas dos mesmos, priorizando os problemas mais
recorrentes os aqueles cujos tempos de parada de produção sejam altos
Além destes indicadores, pode-se gerar muitos outros como:
Custo x tempo de parada, Percentual de Tempo Parado, entre outros. Entretanto
devemos ser cautelosos quanto a indicadores, buscando utilizar somente aqueles
realmente relevantes para nosso processo, evitando o excesso de burocratização
da produção.
O que tiramos de lição do Andon?
Nos
parágrafos anteriores falamos da sistemática do
Andon, seus benefícios, barreiras, forma de implantação e indicadores
que o mesmo nos proporciona, entretanto se pudéssemos simplificar todo o
sistema Andon em uma frase que o representa-se, poderíamos dizer que “O sistema Andon, através de um método
simples de comunicação visual, nos ajuda a reduzir desperdícios e tempos
produtivos, melhorando nosso planejamento de longo prazo e possibilitando um
controle de qualidade mais eficiente, visual e assertivo”, ou seja, o Andon
é um passo importante na caminhada Lean. Logo, se buscamos traçar em nossa
empresa um caminho dentro das boas práticas, sejam elas nos horizontes
estratégicos, táticos ou operacionais, associadas a uma cultura Lean focada na
melhoria contínua de processos e produtos, devemos abraçar mudanças em nossas
culturas tradicionais de trabalho e, o Andon irá nos “sinalizar” rumo a estas
mudanças.
Em suma, o Andon é um forte aliado na busca pela estabilização
do fluxo produtivo, no desenvolvimento de conceitos como envolvimento,
comprometimento e cooperação, na comunicação de todos os envolvidos no
processo, na geração de aprendizado, na busca pela eliminação de problemas
recorrentes e principalmente na melhoria contínua.
terça-feira, 3 de outubro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
TECNOLOGIA X CONHECIMENTO: AMIGOS OU INIMIGOS?
A
tecnologia já é algo totalmente incorporado as nossas vidas, seja através de
equipamentos de ponta, como smartphones, TV inteligentes ou automóveis, como através
de inúmeros programas (Softwares e Apps) que facilitam nossas rotinas diárias,
desde o momento escolhermos uma simples comida para entrega em nossas casas, programas
que nos ajudam com nossas atividades físicas, ou quando interagimos on-line compartilhando
um pouco de nossas vidas e pensamentos com milhões de pessoas em nossas redes
sociais, ou também no dia a dia de nossas empresas com uso de softwares de
cálculo, comunicação, ou até planilhas que criamos com finalidades especificas.
Em suma, em nossa época podemos dizer que somos pessoas privilegiadas por viver
e lidar com tudo isto, pois chegamos a exemplos, onde é possível planejar,
executar tarefas, a partir de poucos toques em nosso celular.
Entretanto,
assim como a tecnologia pode nos ajudar, ela também pode acelerar erros de
âmbito profissional, quando não conhecemos conceitos, princípios as práticas
corretas.
Tomamos
como exemplo um dos softwares mais usados na gestão de projetos, o MSProject.
Tal software, nos permite, além de muitas outras funcionalidades, consolidar um
grande planejamento do tempo e custos, com ótimos recursos para o controle de
ambos, porém o mesmo se baseia em vários conceitos iniciais para montagem do
planejamento, tais como: conhecimento de conceitos de dependências,
paralelismo, compressão, espera, determinação de atividades, conhecimento de
produtividade, recursos, custos unitários ou globais, etc. Ou seja, a operação
do mesmo não se baseia apenas em conhecer o ícones, ou onde devemos clicar e
acreditar que o programa faz todo o resto.
Assim
como este, temos muitos outros exemplos, onde a falta de domínio dos conceitos
básicos pode nos conduzir tanto a erros de ordem individual, como também a uma
situação de propagação dos erros através da nossa falta de conhecimentos
básicos na operação de ferramentas o que pode vir a prejudicar muitas áreas e
pessoas.
Ricardo
Vargas frisa este assunto muito bem em um dos seus Podcasts, https://ricardo-vargas.com/pt/podcasts/whenimplswtools/ quando diz: A planilha eletrônica para quem
não conhece a matemática, pode ser um propagador da bobagem”.
O
objetivo obviamente não é realizar críticas a nenhum programa ou ferramenta,
mas sim destacar que este é um artificio para tornar nosso trabalho mais ágil e
estruturado, mas que deve sempre estar amparado pelo conhecimento básico, e não
na ilusão que agora que temos um software, seremos melhores e conseguiremos
concluir nossas atividades ou até mesmo projetos, dentro do planejamento
imaginado. Ainda é fácil nos deparamos com profissionais que acreditam que só
com a inclusão de informações em um programa estão fazendo a gestão do projeto.
Gosto
de usar um exemplo de sala de aula e também tomar ele como referência pessoal,
onde quando trabalhamos com alunos e/ou profissionais com os conceitos e a base
em primeiro lugar, estamos colocando os mesmo em uma situação de preparo,
entendimento e conhecimento democrático, onde neste momento, todos têm
condições através de seus conhecimentos de estruturarem boas práticas e
executarem suas tarefas ou projetos, até sem a ajuda de programas específicos.
E na sequência os programas podem incorporam, como uma forma de tornar ou
trabalho mais dinâmico, de forma a atender as necessidades internas das nossas
empresas ou de mercado, que normalmente demanda de informações em um curto
espaço de tempo.
O Gerente de “Programa”
Quem
nunca se deparou com alguém que se apoiava em demasia a este ou aquele
programa, esquecendo por vezes do mundo fora da tela, usando softwares sem
analisar se as pessoas com quem trabalha e que interage, têm domínio ou
conhecimento básico, para analisar ou lidar com a aquilo que é muitas vezes é imposto
para ser usado “hoje teremos que usar essa planilha para preencher e monitorar
as coisas”, passando muitas
vezes por uma situação a ponto de confiar cegamente no programa ou na
“planilha” criada, acreditando que a gestão destes, trará os resultados
esperados e promoverá o sucesso.
Gerentes de “Programa” dentro de empresas
estruturadas e que
buscam o sucesso, a vantagem competitiva, devem rever seus conceitos, afinal
gerir um projeto, desenvolver um produto é mais do que passar o dia criando
tabelas, gráficos, check list ou
executando softwares, só porque viram na internet ou tiveram a
informação que este ou aquele software faz tudo e mais um pouco e, partir
disto, tendem a impor a equipe, para todos passe a usar, sem muitas vezes
saberem como usar ou pior, sem saberem como aquilo pode trazer algum benefício para o trabalho, deixando
de lado o aspecto mais importante:
As interações e o entendimento das
pessoas. Além disso, acabam por não compartilhar conceitos básicos, para
que o que deveria gerar o benefício, não se transforme no acelerador de bobagem.
Sendo assim, o que nos fica de lição é que um
bom software, uma tecnologia de ponta, associado a postura
e compreensão de pessoas versus
o conhecimento, com certeza nos levará ao sucesso profissional, desde que a mesma
seja resguardada, assegurada, operada pela ferramenta mais completa do mundo: A
mente humana, mente esta que deve estar conecta constantemente aos melhores
conhecimentos e boas práticas profissionais.
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
E-book Gratuito: Gerenciamento das Partes Interessadas
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
PMBOK 6ª EDIÇÃO – REVISADO E MAIS ÁGIL
O PMBOK 6ª edição, já se encontra
disponível para venda em versão impressa (em inglês) e digital (em inglês e
português, para filiados do PMI). O Guia, em sua nova edição, traz novidades
como uma seção voltada inteiramente para ambientes ágeis, iterativos e
adaptativos de gerenciamento de projetos, além de abordar questões de ordem
mais estratégicas e de negócios buscando estar alinhado com o contexto atual de
mercado.
De
forma resumida, algumas das principais mudanças que encontraremos no Guia
estão:
·
Inclusão de 04 novas estruturas organizacionais
(Orgânica, Multidivisional, Virtual e Híbrida);
·
Acréscimo do capítulo: Papel do Gerente de
Projeto;
· Os processos aumentaram de 47 para 49 com a supressão
de 01 deles (Encerrar Aquisições) e acréscimo
de 03 novos (Gerenciar o Conhecimento do
Projeto, Controlar Recursos e Implementar Respostas a Riscos). Também outros 07
processos foram renomeados;
· Duas áreas de conhecimentos foram renomeadas, o
Gerenciamento de Tempo passa a se chamar Gerenciamento de Cronograma e o de
Recursos Humanos, foi renomeado para Gerenciamento de Recursos
·
Inclusão do Triângulo de Talentos do PMI
(englobando habilidades técnicas, estratégicas e de negócio e habilidades de
liderança);
·
Inclusão de seções introdutórias para as Áreas
de Conhecimento buscando um melhor detalhamento das mesmas;
·
Tailoring (adaptação)
de Processos, de forma a determinar quanta ênfase colocar em cada processo;
·
Definição de diferença
entre monitora e controlar;
·
Entradas, ferramentas e
técnicas e saídas mais organizadas;
·
Acréscimo e remoção de
algumas ferramentas;
·
Entre outras.
Com as novas mudanças do PMBOK, dá destaque a dois pontos:
1. O papel e importância da figura do Gerente de Projetos como
um propagador da mudança organizacional, assim como uma de suas principais
habilidades que está em servir de elo para agregar valor ao negócio, a empresa.
2. A busca pela simplificação das práticas de gestão e a busca
alinhamento das mesmas com as metodologias ágeis e mais adaptáveis as
realidades corporativas atuais.
Mesmo em sua 6ª edição, e já tendo se passado mais de décadas desde seu surgimento, podemos perceber que assim como os projetos, que são
mutáveis em função do tempo, o Guia PMBOK também se adapta constantemente as
novas realidades de gestão, como a adoção de princípios ágeis, o que continua
conferindo a ele a função de nos guiar pelo que há de mais atual nas boas
práticas de gestão de projetos, utilizadas ao redor do mundo e com base na experiência
e sucesso dos gerentes de projeto que usam e têm incorporado tais práticas em
suas vidas e empresas.
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