quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A LINGUAGEM CORPORAL VERSUS A GESTÃO DE PROJETOS

Aqueles que, e me incluo nesse grupo, costumam assistir séries, seja pela TV aberta, à cabo ou pelos serviços de streaming, talvez já devam ter se deparado com a já extinta série Lie To Me (no Brasil também conhecida por: Engana-me se puder) cujo personagem principal ajuda a FBI a desvendar crimes através da leitura da linguagem corporal e de micro expressões faciais sem, por muitas vezes, necessitar que o suspeito fale qualquer palavra. À primeira vista tal feito parece impossível, entretanto se removermos da equação o “Efeito Hollywoodiano do Exagero”, ler expressões faciais, linguagem corporal é uma arte, uma ciência.
Se olharmos nossa vida, tanto pessoal quanto profissional, conhecer tais habilidades de “leitura” podem nos ajudar em inúmeras situações, como por exemplo em uma reunião de trabalho onde a postura do nosso chefe ou cliente pode indicar posições favoráveis ou não ao que se está sendo exposto, nos possibilitando de tomar decisões sobre qual rumo seguir.
A leitura da linguagem corporal é algo extremamente complexo, entretanto nós, meros leigos no assunto podemos aprender pequenos truques que nos ajudariam muito na gestão de nossos projetos. Braços cruzados, por exemplo, pode ser indicativo de resistência a uma ideia proposta, enquanto que uma posição de relaxamento em uma cadeira (jogado para trás) pode indicar uma maior receptividade por parte do cliente. É correto também afirmar que somente a leitura corporal isoladamente pode estar sujeita a falhas de interpretação, logo devemos olhar o contexto geral: onde estamos, qual assunto está sendo discutido, qual a posição anterior do nosso cliente, entre outros. Logo, cabe ao observador, analisar tais contextos e aliado a leitura corporal traçar sua estratégia de ação.
Enfim, podemos não estar em uma série ficcional, ou ter nos dedicado anos a fio para estudar a linguagem corporal e expressões faciais, entretanto com um pouco de estudo da tal linguagem[1], associado à nossa experiência de vida e técnica e, principalmente com a apresentação, para nossos líderes ou clientes, de um projeto elaborado dentro das boas práticas de gerenciamento teremos maiores probabilidades de apoiar e desenvolver a equipe, conhecer melhor as partes interessadas e gerar como resultado um projeto mais assertivo e eficiente.



[1] Um livro muito interessante sobre o assunto é: O Corpo Fala, de Pierre Weil e Roland Tompakow

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