segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

KANBAN - CONTROLANDO A PRODUÇÃO VISUALMENTE

Aqueles que já leram algo relacionado a produção possivelmente devem ter se deparado com o termo Kanban, o qual tem origem japonesa significando “registro, placa visível, cartão”.  De forma simples, poderíamos definir o Kanban dentro da produção como uma forma, um método, uma ferramenta, que se destinada ao controle visual da produção e que trabalha de forma a puxar a produção controlando a quantidade de itens produzidos.

Logo, nos anos 50, sob a orientação de Taiichi Ohno (considerado o pai do sistema Kanban) a Toyota desenvolveu e passou a utilizar um sistema de cartões com o objetivo de controlar sua produção, nascendo assim o Sistema Kanban.


O conceito para criação do Kanban partiu basicamente de uma coisa que praticamente todos nós temos contatos diariamente, mas acaba passando despercebido por nós. Baseado em observações feitas nas prateleiras de supermercados, onde as mercadorias eram repostas, e à medida que eram retiradas das prateleiras e o estoque baixava, percebeu-se que visualmente era possível controlar o estoque e o mesmo só era reposto se os clientes comprassem os produtos expostos (sistema puxado puxada).



O que caracteriza o Kanban?
Tradicionalmente o KANBAN possui alguns elementos que os caracterizam, tais como:

Cartão Kanban, que serve como comunicação do sistema Kanban, autorizando tanto a produção quanto a movimentação de materiais, acompanhando os mesmos durante a produção.




Quadros Kanban, destinados a armazenar os cartões Kanban, organizando e ordenando a produção. 





Contentores, que nada mais são do que recipientes destinados a armazenar um numero controlado e determinado de peças ou materiais destinados a produção.

De forma simples, necessitamos apenas estes elementos básicos em mãos, podemos dar início ao funcionamento do Kanban, o qual através de um sistema de 3 cores (verde, amarelo e vermelho), controla a quantidade de material a ser produzido bem como a sequência de produção mais adequada a necessidade da empresa. No quadro Kanban há os nichos, destinados aos cartões, nichos estes demarcados com as cores mencionadas e, como logica produtiva adota-se a seguinte situação:

- Quadro vazio à o estoque completo;
- Quadro com cartões nos nichos verdesà produção sob controle (se produz se houver folga);
- Quadro no nível amarelo à atenção! O estoque está chegando a níveis críticos;
- Quadro em nível vermelho à situação crítica, deve-se priorizar a produção do item.


EXEMPLO RESUMIDO DE KANBAN DE PRODUÇÃO

Quais as vantagens do uso do Kanban?
A adoção do Kanban dentro das industrias possibilita o desenvolvimento de um sistema de baixo custo, fácil instalação e com uma capacidade de autocontrole por parte da equipe (empoderamento da equipe). Além disso, o estoque e a sequência de produção ficam mais controlados o que geram ganhos imensos a empresa, tanto financeiros quanto de produtividade e comprometimento, ou seja, o Kanban pode contribuir muito.

Treinamento:
Apesar de parecer algo fácil de ser aplicado, pois se tratasse de indicar o sequenciamento da produção ou trabalho através de cartões, cores e prioridades, a implantação do mesmo, demanda tempo e principalmente comprometimento e envolvimento das pessoas. Tomando um pouco da história e da criação desta ferramenta, sabe-se que a mesma demorou mais de 20 anos para ser implanta da na Toyota.
Outras formas de Kanban
- Um espaço vazio na linha de produção;
- Caixas ou volumes;
- Cores pintada no chão indicando espaços e quantidade (volume);
- Luzes em painéis.

 DICA DE LIVRO
Se tiverem mais interessa sobre o sistema Kanban q sua aplicação, podem obter no livro Gestão de Projetos e Lean Construction: Uma Abordagem Prática e Integrada, link abaixo:


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Curso GESTÃO LEAN: SUPERANDO RESULTADOS EM OBRAS - Dia 24/03/2018 Santa Maria / RS


OBJETIVO

Ajudar profissionais e estudantes a desenvolverem seus conhecimentos, ligados as áreas estratégica, tática e operacional associando práticas da Gestão de Projetos, tais como: Gestão de escopo, tempo, custos, comunicação, riscos, entre outras, aos princípios, ferramentas e conhecimentos já consolidados da filosofia Lean, mais precisamente do Lean Construction, tais como Just-in-time, Kanban, Andon, Gestão Visual, Last Planner, entre outras. Tudo isto, através de uma linguagem simples e com o uso de exemplos do dia a dia da construção civil. 


PÚBLICO ALVO
Profissionais e estudantes que buscam aperfeiçoar seus conhecimentos, através da aplicação das duas estruturas.

CARGA HORÁRIA
8 horas aula.


BENEFÍCIOS
Aprimoramento de conhecimento, através da utilização integrada das boas praticas de Gestão de Projetos, e princípios Lean, a fim de melhorar o desempenho e eficiência de seus projetos.



ASSUNTOS ABORDADOS
- Como as boas práticas podem nos ajudar?
  Aplicação das boas práticas em gestão de projetos e Lean Construction em obras de  pequeno à grande porte.

- Maturidade: Empresas x Pessoas
  Como desenvolver a maturidade de empresas e pessoas?

- Líder Servidor & Equipe de alta performance
  Como nos tornarmos líderes dispostos a gerenciar e promover o crescimento de nossas equipes.

- Gerenciamento de Projetos na Prática
  Aplicação da gestão de projetos através de exemplos práticos de obra.

- Lean: Desperdícios, Princípios e Práticas
  Abordagem dos desperdícios, princípios  e práticas do Lean Construction.

- Integração Lean Construction e a Gestão de Projetos
  Visão e aplicação integrada do Lean e da Gestão de Projetos.

- Ferramentas
  Ferramentas aplicadas no Lean Construction e Gestão de Projetos

Instrutores:
Antonio C. C. Valente, Engenheiro Civil formando pela FURG, com MBA em Gerenciamento de Projeto pela FGV e as certificações PMP e PRINCE2. Sócio da empresa FIVES Gerenciamento e Assessoria, Coordenador do curso de graduação de Engenharia Civil, professor das disciplinas de Concreto Armado e Gestão de Projeto.

Victor Meireles Aires, Engenheiro Civil formando pela UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, MBA em Gerenciamento de Projetos. Sócio da empresa FIVES Gerenciamento e Assessoria e professor do curso Técnico em Edificações.





Data: 24/03/2018
Horário: das 8:00 – 12:00 h e das 13:30 – 17:30 h
Local: CACISM - R. Venâncio Aires, 2035 - Santa Maria/RS 
Investimento: 
                      PÚBLICO GERAL: R$ 240,00
                      ASSOC. SINDUSCON e ESTUDANTES (UFSM – UNIFRA): R$ 190,00
Informações: 
                      cursos@fives.eng.br
                      (51) 984791953
                      (54) 999162071





quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O ciclo PDCA



Muito conhecido no meio administrativo e de produção o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) busca, através de um método estruturado, a organização de processos variados dentro das empresas.
Desenvolvido por Walter A. Shewart e consolidado pelo celebre guru da qualidade William E. Deming, o ciclo basicamente consiste na divisão dos processos em 04 fases ou momentos distintos:


- Plan (Planejar) à busca-se determinar os problemas e/ou obstáculos existentes no processo, analisando e definindo ações a serem tomadas para a resolução dos mesmos.

-  Do (Fazer) à fase destinada a execução / aplicação do plano de ação elaborado na fase de planejamento anterior. Neste momento, além de executar o plano, deve-se coletar dados para a checagem da fase posterior.

-  Check (Checar) à momento de análise do plano de ação que foi executado, avaliando-se os resultados obtidos, colhendo-se lições aprendidas através da identificação de erros e acertos do plano de ação para uso em melhorias futuras.

-  Action (Agir) à fase de incorporação, de aplicação dos resultados positivos obtidos durante o plano. Para os resultados negativos, deve-se recomeçar o ciclo PDCA novamente, disseminando assim a melhoria continua dos processos.


Na pratica: como o PDCA pode nos ajudar?

Os problemas, as dificuldades e incertezas existem, tanto em nossa vida pessoal quanto dentro das empresas, isso e um fato. A grande questão e como tratar tais imprevistos, como melhorar nossa forma de agir e, com isso nos tornarmos mais eficientes e competitivos?
Visando esta linha de ação, a adoção do ciclo PDCA como apoio na resolução de problemas e na busca constante pela melhoria e, sem dúvida, algo importante e benéfico. A adoção desta técnica relativamente simples nos proporciona, dentre outras coisas, uma visão de nossos processos individualizados ou até mesmo da empresa como um todo, mas principalmente a capacidade de melhoria constante obtida através de seu formato de ciclo, onde revisitamos constantemente os pontos onde falhamos e que por sua vez são carentes de correções, gerando com isso aprendizado e dentro da filosofia Toyota a “busca da perfeição”.


Uma proposta de apresentação para utilizar o ciclo PDCA é a ferramentaA3, pois através dela, podemos transmitir as informações de forma simples, objetiva e visual.

Um relatório A3, estrutura-se basicamente no ciclo PDCA e, deve:


1.    Descrever o problema enfrentado;
2.    Analisar a situação como um todo;
3.    Estudar, compreender a causa raiz do problema;
4.    Identificar, estabelecer o resultado esperado;
5.    Propor ações corretivas ou contramedidas;
6.    Definir um plano de ação, ou seja, a forma de combater (via ações corretivas ou contramedidas adotadas) o problema, a causa raiz;
7.    Ter um acompanhamento do plano de ação proposto;