segunda-feira, 24 de julho de 2017

MAKE OR BUY – FAZENDO AS ESCOLHAS CERTAS


COMPRAR OU FAZER EIS A QUESTÃO?


Constantemente, como gestores em nossas empresas nos deparamos com decisões a serem tomadas relativas a esta ou aquela atividade a ser desenvolvida e uma das questões que reina nesta tomada de decisão é se nossa equipe será a responsável pela atividade ou se a melhor decisão será de terceirizar. Tal decisão não deve ser tomada olhando-se apenas questões relativas a custos, qualidade e prazo de entrega, mas também devemos olhar outros fatores de forma a tomar a decisão mais assertiva na hora de Fazer ou Comprar.
Para nos auxiliar nesta tomada de decisão, podemos contar com a famosa técnica da matriz MAKE OR BUY (fazer ou comprar) que nada mais é do que, como o próprio nome já diz, uma técnica de análise e tomada de decisões, adotada para determinar se determinado trabalho é mais vantajoso de ser feito pela própria empresa ou comprado, isto é, terceirizado.
O objetivo principal desta técnica é garantir que o trabalho a ser executado no projeto seja realizado da melhor forma possível, em termos de qualidade, prazo, custos, riscos, entre outros, de forma a garantir que tal entrega atenda às necessidades do cliente, gerando benefícios de negócio para todos.

Dentre os principais fatores que devemos observar na análise Make or Buy estão:
  • Qualidade: A qualidade é representada pelo conhecimento que a nossa empresa ou fornecedor externo tem na hora de executar tal atividade, ou seja, quem conhece mais e executa com maior expertise?
  • Riscos: Deve-se avaliar os riscos envolvidos em uma execução própria ou terceirização. Como uma orientação geral, recomenda-se que produtos ou atividades de ordem estratégica sejam executados dentro da própria empresa e, atividades secundárias ou irrelevantes sejam terceirizadas.
  • Custos: Os custos diretos e indiretos inerentes aos produtos ou atividades devem ser avaliados tanto sobre seu valor real como também pelos custos de não produção interna. Exemplo: se disponho de equipe ociosa no momento e quero mantê-la na empresa, posso optar por fazer (mesmo custo sendo mais elevado) do que comprar.
  • Prazo: Deve ser avaliado o tempo de entrega em relação a demanda, ou seja, se o prazo atende a data que necessito.
  • Disponibilidade: Avaliar disponibilidade de produto ou serviço capacitado no mercado externo para atender minha necessidade de compra.
  • Expertise: Considerar conhecimento, know-how de minha equipe ou fornecedor para atender a demanda.





Como formato importante, talvez muitos já devem ter visto a famosa matriz de tomada de decisão MAKE OR BY. Neste modelo simples classificamos a atividade ou serviço que desejamos executar e através de fatores relacionados a Riscos e qualificação interna e externa, definimos se o melhor para tá atividade é comprar ou realizar.

Tendo em vista as informações mencionadas, podemos entender que um processo decisório entre fazer ou comprar demanda de uma análise crítica criteriosa que vai muito além de custos e prazos de entrega e nessa linha para tomar decisões mais assertivas a técnica Make or Buy é uma forte aliada na gestão de decisões.

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