terça-feira, 16 de outubro de 2018

FELICIDADE NOS PROJETOS


Quando pensamos em um projeto, indiferente do porte ou valor do mesmo, este poderá durar poucas horas, dias ou durar vários anos, porem independentemente do tempo, nenhuma tarefa e/ou processo é interessante de ser realizado se não acreditarmos que o mesmo torna nosso trabalho melhor e agrega além do trabalho, algo para nós mesmos.

Muitos de nós podem ter tido o prazer de entregar um projeto, pela qual eram responsáveis, e uma pergunta simples que fica é: Será que considerar o dia da entrega o pode ser visto como o dia mais feliz deste ou daquele projeto é o correto? Ou seja, dizer que um único um dia mais significativo que todos os outros dias ou anos que passamos para entregar no projeto até chegar a esse momento?

Atualmente a visão das empresas está baseada no desenvolvimento e valorização das pessoas, como forma de alcançar melhores resultados nas tarefas e/ou processos, na qual, pode ocorrer por meio da adoção das ideias de quem executa, no senso de oportunidades para que deseja crescer, na aproximação de várias pessoas na construção do planejamento, entre outros.

Mas além disso, é importante que em nosso cerne esteja inserido, que, além da forma de execução adotada para esta ou aquela tarefa ser a “melhor”, a mais “eficiente”, devemos buscar tornar o nosso trabalho mais prazeroso, mais feliz, resultando em ganhos tanto para empresa, quanto para os indivíduos e como resultado final, teremos um ganho empresa-pessoas.

Um exemplo de como um projeto pode ser prazeroso, à medida que percebemos o quanto ele é importante dentro de nossas jornadas é o de ciclistas amadores ou profissionais. Ao conversar ou convivermos com eles, percebemos que a maioria gosta de compartilhar os trajetos nos quais já passaram, falando deste ou daquele trajeto que foi mais legal de fazer, falando sobre os percursos, das descidas difíceis ou subidas piores ainda, estradas ruins, ou imprevistos ocorridos, mas principalmente destacando o sentimento de superação quando foram além de seus limites, percorrendo 20, 50 ou mais de 100 km.



Quando se está envolvido com este ou outro esporte, se percebe que o prazer está mais presente no processo de percorrer o trajeto, ou seja, no prazer de subir ou descer uma ladeira com um grupo de amigos, na participação, no vencer os próprios limites do que somente na chegada. Não é raro, ao final, quando o grupo se reúne para confrater­nizar, geralmente a conversa gira em torno da próxima programação, imaginando uma dificuldade maior. Diante disto, fica claro que, o processo de praticar o esporte e superar os limites são tão ou mais felizes do que chegar ao final do trajeto ou da prova, pois chegar ao final, atingir a meta de percurso e superar as dificuldades no caminho dão uma sensação de vitória tanto quanto a vitória em si.

A construção do conceito de “pensar em projetos baseados em ambientes felizes em vez de pensar somente no resultado como o dia mais feliz”, em nossos ambientes de trabalho, permitirá alcançar os objetivos do projeto com mais naturalidade e com melhores resultados. Tornar as tarefas e/ou processos mais prazerosos, permite que os sentimentos adotados neste ambiente transcendam o espaço físico das empresas e/ou projetos e alcancem nossas famílias e amigos, e por sua vez retornem com mais intensidade. Construir junto com nossa equipe um ambiente baseado nestes princípios, pode não parecer fácil, mas será que é mais difícil que construir uma ponte, desenvolver um programa ERP ou implantar um sistema de qualidade?

Projetos não são feitos apenas de situações e momentos felizes, em um ambiente muito dinâmico como este sempre haverá situações a qual haverá conflitos, divergências, pressão, entretanto o papel do gestor do projeto e de sua equipe, é de criar uma situação para que ao longo destes vários dias ou anos, todos estes pontos possam ser vistos como exceção, lembrando principalmente que a melhor estratégia para resolver ou lidar com um problema não é deixar cair no esquecimento, mais sim enfrentar, escutar, buscar uma solução, valorizar e compreender o sentimento de todas as partes e, assim, tornar o ambiente de trabalho melhor. Para entendermos e tentarmos medir a felicidade da equipe, podemos nos fazer as seguintes perguntas:

Como você se sente em relação ao seu trabalho?
O que acha que poderíamos fazer para tornar seu trabalho melhor?
O que minha equipe pensa?

Felicidade nos ambientes de trabalho, também pode comprovada, a partir de pesquisas, que indicam que ambientes de trabalho saudáveis e felizes estão diretamente ligados ao sucesso tanto na esfera profissional quanto no pessoal. E quando falamos em saudável não é simplesmente colocando um escorregador do segundo para o primeiro andar, e mantendo a filosofia de que eu mando e você faz.

Em termos de clientes e fornecedores, estes conseguem sentir quando o clima interno não é amistoso o que dificulta sua aproximação e colaboração com o projeto na hora em que um problema surge.

Já em termos das pessoas envolvidas no projeto (equipe), estas produzirão menos ou irão embora se a valorização e o ambiente não forem bons. Pessoas mais felizes naquilo que estão fazendo, conseguem alcançar os resultados de forma mais fácil e natural, e como consequência tem chances maiores de alcançarem seus objetivos.

Enfim, não custa nada pensar que ter ambientes dentro da filosofia de Felicidade em Projetos e/ou Processos, pois com certeza os projetos alcançaram os resultados, sendo esse, uma consequência e não somente foco.


Trecho do livro: GESTÃO DE PROJETOS E LEAN CONSTRUCTION: Uma abordagem prática e integrada

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Curso: Gestão de Projetos e Lean Construction: Uma abordagem integrada



ESTRUTURA SIMPLIFICADA DE CURSO

GESTÃO DE PROJETOS
INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
• Processos e áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos;
• Fatores importantes para construção da estrutura de gerenciamento de projetos na obra.

INTEGRAÇÃO DO PROJETO
• Autorização e formalização para início do projeto;
• Desenvolvimento do planejamento da gestão do projeto;
• Processos para de controle de mudanças.

GESTÃO DO ESCOPO
• Definição do escopo do projeto,  identificação dos requisitos e criação de estrutura analítica (EAP).

GESTÃO DO TEMPO
• Definição das atividades, recursos e durações para o desenvolvimento e controle do cronograma.

GESTÃO DOS CUSTOS
• Processo para determinação e elaboração do orçamento.
• Indicadores para controle de custos e prazo.

GESTÃO DA QUALIDADE
• Construção do sistema de qualidade;
• Ferramentas para controle da qualidade.

GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
• Estruturação e desenvolvimento da equipe de projetos.

GESTÃO DAS COMUNICAÇÕES
• Papel da comunicação no projeto e os impactos da falta de comunicação;
• Criação de uma estrutura de comunicação entre as partes internas e externas do projeto.

GESTÃO DOS RISCOS
• Processo para identificação e avaliação dos riscos em obra.
• Planejamento de respostas aos riscos.

GESTÃO DAS AQUISIÇÕES
• Criação do planejamento das aquisições em obra.

LEAN CONSTRUCTION
Lean: Desperdícios, Princípios e Práticas
• Os 8 Desperdícios
• Fluxo contínuo;
• Takt time;
• Poka Yoke;
• Andon;
• Gestão visual;
• Kaizen na obra;
• Kanban;
• Princípios do Lean Construction.

FERRAMENTAS DO LEAN E DA GESTÃO DE PROJETOS
• Aplicação do Last Planner (Ferramenta para gestão de tempo e equipes);
• Indicadores do Last Planner, Porcentagem de Pacotes concluídos - PPC, Índice de remoção de restrições – IRR, causa de não cumprimento de pacotes – CNCP;
• Gerenciamento do valor agregado (Indicador para controle de custos e prazo).