segunda-feira, 31 de julho de 2017

INFOGRÁFICOS – COMUNICANDO IDEIAS DE FORMA SIMPLES E VISUAL

Sejam nos ambientes acadêmicos, profissionais ou pessoais, a transmissão e recepção de informações, ou seja, a comunicação é algo constante e necessário e para nos tornamos sempre compreendidos aos olhos de nossos receptores, precisamos sempre buscar formas de nos comunicarmos que proporcionem uma mais fácil assimilação por parte de todos.
Pesquisas indicam que 75% de nosso aprendizado, de nossa capacidade de assimilação de informações ocorre através da visão, por esse motivo verificamos que atualmente, muitas empresas vem buscando a aplicação de ferramentas ou práticas que vão ao encontro do estimulo da visão como forma de promover a comunicação eficiente, o aprendizado e a participação de todos.

Uma forma simples e ao mesmo tempo poderosa de estimular a aprendizagem visual é pelo uso de Infográficos que nada mais são do que são representações visuais que mesclam textos, figuras ou esquemas de forma a transmitir de maneira clara, objetiva e didática determinado conteúdo ao leitor. Essa mistura entre imagens e textos estimula simultaneamente os dois lados de nosso cérebro, o direito que interpreta imagens e o esquerdo ligado a escrita, nos proporcionando uma compreensão mais fácil do assunto em questão.
Em nosso dia a dia nos deparamos com infográficos principalmente em trabalhos acadêmicos, em revistas e jornais e em comunicações e orientações relativas a saúde, segurança e meio ambiente presentes em nossas atividades profissionais.
Desenvolver um infográfico é um processo relativamente simples e, devemos apenas tomar alguns cuidados iniciais básicos, tais como:

  • Escrever uma ideia inicial ou esboço do que almeja explanar;
  • Organizar as ideias em uma sequência lógica de raciocínio;
  • Lançar as ideias organizadas no infográfico, utilizando-se de cores, imagens, símbolos, esquemas e outros artifícios gráficos que reforcem a ideia ou assunto que pretende abordar.

É importante salientar também que não existe uma forma certa ou errada de se fazer um infográfico, o importante é que o conteúdo apresentado siga uma lógica de pensamento tanto para os recursos visuais quanto os textos tenham uma função clara e objetiva no texto, facilitando a compreensão dos leitores.

Sendo assim, podemos concluir que se buscamos disseminar o aprendizado de forma clara, concisa e ilustrada, os Infográficos podem ser bons aliados nesta tarefa tanto na realidade acadêmica quanto na profissional, principalmente quando falamos de gestão de informação e comunicação ágil.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

MAKE OR BUY – FAZENDO AS ESCOLHAS CERTAS


COMPRAR OU FAZER EIS A QUESTÃO?


Constantemente, como gestores em nossas empresas nos deparamos com decisões a serem tomadas relativas a esta ou aquela atividade a ser desenvolvida e uma das questões que reina nesta tomada de decisão é se nossa equipe será a responsável pela atividade ou se a melhor decisão será de terceirizar. Tal decisão não deve ser tomada olhando-se apenas questões relativas a custos, qualidade e prazo de entrega, mas também devemos olhar outros fatores de forma a tomar a decisão mais assertiva na hora de Fazer ou Comprar.
Para nos auxiliar nesta tomada de decisão, podemos contar com a famosa técnica da matriz MAKE OR BUY (fazer ou comprar) que nada mais é do que, como o próprio nome já diz, uma técnica de análise e tomada de decisões, adotada para determinar se determinado trabalho é mais vantajoso de ser feito pela própria empresa ou comprado, isto é, terceirizado.
O objetivo principal desta técnica é garantir que o trabalho a ser executado no projeto seja realizado da melhor forma possível, em termos de qualidade, prazo, custos, riscos, entre outros, de forma a garantir que tal entrega atenda às necessidades do cliente, gerando benefícios de negócio para todos.

Dentre os principais fatores que devemos observar na análise Make or Buy estão:
  • Qualidade: A qualidade é representada pelo conhecimento que a nossa empresa ou fornecedor externo tem na hora de executar tal atividade, ou seja, quem conhece mais e executa com maior expertise?
  • Riscos: Deve-se avaliar os riscos envolvidos em uma execução própria ou terceirização. Como uma orientação geral, recomenda-se que produtos ou atividades de ordem estratégica sejam executados dentro da própria empresa e, atividades secundárias ou irrelevantes sejam terceirizadas.
  • Custos: Os custos diretos e indiretos inerentes aos produtos ou atividades devem ser avaliados tanto sobre seu valor real como também pelos custos de não produção interna. Exemplo: se disponho de equipe ociosa no momento e quero mantê-la na empresa, posso optar por fazer (mesmo custo sendo mais elevado) do que comprar.
  • Prazo: Deve ser avaliado o tempo de entrega em relação a demanda, ou seja, se o prazo atende a data que necessito.
  • Disponibilidade: Avaliar disponibilidade de produto ou serviço capacitado no mercado externo para atender minha necessidade de compra.
  • Expertise: Considerar conhecimento, know-how de minha equipe ou fornecedor para atender a demanda.





Como formato importante, talvez muitos já devem ter visto a famosa matriz de tomada de decisão MAKE OR BY. Neste modelo simples classificamos a atividade ou serviço que desejamos executar e através de fatores relacionados a Riscos e qualificação interna e externa, definimos se o melhor para tá atividade é comprar ou realizar.

Tendo em vista as informações mencionadas, podemos entender que um processo decisório entre fazer ou comprar demanda de uma análise crítica criteriosa que vai muito além de custos e prazos de entrega e nessa linha para tomar decisões mais assertivas a técnica Make or Buy é uma forte aliada na gestão de decisões.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

CORES E SÍMBOLOS NA COMUNICAÇÃO

Se observamos nosso dia-a-dia, desde o momento em que acordamos, tomamos nosso café, vamos trabalhar e assim por diante iremos perceber que estamos em constante comunicação com a ambiente que nos cerca e vice-versa e tal comunicação em boa parte dos casos se faz sem som, sem palavras serem pronunciadas, ou seja, de forma visual.
Seja nosso relógio que nos informa o horário, nossa cafeteira que sinaliza quando está ligada, nosso carro que através de seu painel de cores e símbolos nos informa se está tudo certo ou se há um problema, as ruas com suas placas, semáforos, marcações de chão, enfim todo o ambiente que nos cerca está constantemente nos mandando mensagens.

Partindo desta realidade comum a todos, podemos entender facilmente que se as imagens, cores, símbolos e demais artifícios de ordem visual facilitam nossa vida cotidiana porque não as aplicarmos em nossa vida profissional?
Inúmeros estudos, principalmente ligados a marketing e psicologia identificaram a importância das cores e símbolos no comportamento, compreensão e sensações humanas. Dessa forma, o uso de tais conhecimentos no ambiente de trabalho só tem a contribuir para comunicação eficiente e agilidade dos processos executivos.



As cores
O uso das cores transmite as pessoas diferentes sensações, podendo conduzir as pessoas a uma interpretação ou resultado específico. Se pegarmos, por exemplo, as cores mais básicas do nosso dia-a-dia (vermelho, amarelo, azul e verde) podemos através delas transmitir ideias, recados aos seus usuários.

  • Vermelho: É uma cor estimulante que gera como resultado uma ação ou sensação de urgência, prioridade. Logo não é à toa que em nossos semáforos seja indicativa de Pare! 
  • Amarelo: Costuma sinalizar atenção (como nos semáforos), cautela, sentimentos de alerta, ou seja, o uso dela é indicado para elementos onde o usuário deve prestar atenção ao que está fazendo.
  • Azul: De modo geral o azul transmite sensação de confiança, segurança e tranquilidade, estimulando a criatividade e a produtividade das pessoas logo, é uma cor indicada para ambientes de trabalho como salas de reunião.
  • Verde: transmite sensação de equilíbrio, tranquilidade, de pontos positivos, de algo que está correto e coerente.



Na prática, o uso de tais cores em máquinas, relatórios, quadros, etc, automaticamente nos auxilia na transmissão de nossas ideias e objetivos, logo devemos utilizá-las com sabedoria e ponderação.

Os símbolos
Assim como as cores, os símbolos estão presentes em nosso cotidiano, nas placas de trânsito indicando escola, proibido ultrapassar; nos produtos de higiene e limpeza indicando inflamável, veneno, reciclável; em nosso automóvel indicando óleo, bateria, combustível, entre outras infinidades de símbolos que nos deparamos. Podemos considerar alguns símbolos como uma linguagem universal, como por exemplo a famosa caveira com dois ossos cruzados, indicando veneno, risco de morte; em qualquer lugar da terra tal símbolo, mesmo para uma pessoa que não o conheça, no mínimo irá gerar uma sensação de preocupação, de receio.
A música é um exemplo clássico de comunicação através de símbolos, pois a partir de pontos pintados ou vazados em linhas horizontais, os músicos conseguem se comunicar entre si, compondo ou tocando músicas que marcarão nossas vidas ou história.
Pensando um pouco sobre a visão de marketing, muitas vezes algumas marcas acabam por tornar seus símbolos tão ou até mais famosos que o próprio nome, por exemplo se descrevermos o desenho de uma maçã, antigamente colorida e agora cinza, com uma marca de mordida no lado direito ou o desenho de um crocodilo bordado em uma camisa, automaticamente associamos as suas marcas sem ao menos pronunciar os nomes das mesmas.



Dentro de nossas atividades profissionais, sejam elas quais forem, os símbolos estão presentes em algum nível e, além disso, podemos buscar a aplicação maior dos mesmos como forma de uma comunicação mais assertiva e eficiente. Como exemplo podemos citar os quadros de controle de qualidade ou 5S, com suas ilustrações de rostos tristes, sérios ou sorridentes, suas mãos com sinal positivo ou negativo; outra situação comum são os quadros ou placas de segurança do trabalho, saúde e meio ambiente; as placas indicativas de sanitários, escadas e tantas outras que sem palavras nos transmitem as informações de forma clara e objetiva.



Avançando mais um pouco para os contextos atuais, associando cores e símbolos aos ambientes de trabalho, tais artifícios permitem que tenhamos mais eficiência e tarefas do dia a dia com maior interação entre pessoas e o meio, sem utilizarmos muitas vezes uma palavra ou frases escritas em paredes ou placa. É a famosa e conhecida gestão visual. 

Buscamos a excelência em nossas metas e resultados profissionais, a comunicação é, sem dúvida, um ponto a ser observado com cuidado e atenção. Devemos ter uma busca constante por métodos e atitudes que otimizem e facilitem a conexão entre as pessoas e suas atividades, nos diversos ambientes do nosso dia a dia, ou seja, na sociedade como um todo.
Usar elementos visuais baseado em cores ou símbolos não é uma forma apenas de criar “enfeites” em paredes, mas de aproximar pessoas e tornar o trabalho ou vida das mesmas mais fácil e dinâmica promovendo assim resultados e retornos mais satisfatórios para todos.